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Justiça do Trabalho libera pagamento para 282 ex-trabalhadores da FORTESUL
Publicado por Portal Nacional do Direito do Trabalho
há 9 anos
A Justiça do Trabalho realiza entre esta quarta e sexta-feira (16 a 18) audiências com 282 ex-empregados da empresa Fortesul, especializada em segurança e limpeza. Os trabalhadores terceirizados buscam receber os salários atrasados e as verbas rescisórias do período em que prestavam serviço na Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (SESP). Para garantir o pagamento destes trabalhadores, o Governo do Estado depositou em juízo os valores devidos para à empresa.
O governo entrou com uma ação de consignação em pagamento, que está tramitando na 9ª Vara do Trabalho de Cuiabá, para que pudesse depositar numa conta judicial os valores referentes aos salários dos 282 funcionários, no total de 656,6 mil reais. Com esta ação, ao invés de pagar o que devia diretamente à empresa terceirizada, o dinheiro será destinado aos salários atrasados dos empregados. A rescisão do contrato entre o Estado e a empresa ocorreu em 29 de abril e os valores foram depositados em 31 de agosto.
A empresa ainda deve, para diversos ex-empregados, os salários de janeiro a maio deste ano, além de aviso prévio, férias proporcionais e 13º salário. Durante a audiência, a empresa afirmou, por meio de seu advogado, que se esforçará para liquidar todos os contratos de trabalho com os empregados que trabalhavam no governo de Mato Grosso, onde era contratada para realizar serviços de conservação, limpeza e jardinagem.
O atraso de salários gerou transtornos para a ex-funcionária Nilza Almeida Campos, que trabalhava no setor de limpeza da empresa. Grávida de oito meses, ela comemorou a possibilidade de receber os valores que tanto lhe fizeram falta durante o período em que prestou serviços para a empresa. Nilza conta que trabalhou na Forte Sul entre janeiro e maio deste ano e durante este período recebeu apenas um mês de salário.
Além do atraso salarial, a empresa não recolheu o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), nem pagou vale transporte e vale alimentação para a empregada. “Fiquei três meses sem receber. Foi um período muito difícil porque estou grávida e precisando muito do dinheiro. Quando a gente fica sem receber tem dificuldade para pagar aluguel, comprar as coisas pra casa e até para ir ao trabalho. As minhas contas ficaram todas atrasadas. Estou na esperança que agora eu receba tudo que tenho direito”.
Lista de Trabalhadores
Os pagamentos estão sendo realizados apenas para os trabalhadores que constam na lista enviada pelo Governo do Estado de Mato Grosso. Os trabalhadores que quiserem confirmar se estão na lista devem ligar na Secretaria Judiciária e de Apoio à Execução e Solução de Conflitos (Sejaesc) no número: (65) 3648-4165 ou (65) 3648-4057. A orientação da 9ª Vara do Trabalho de Cuiabá para os trabalhadores que não estiverem na lista é procurar o Sindicato dos Empregados de Empresas Terceirizadas de Asseio, Conservação e Locação de Mão de Obra de Mato Grosso.
PJE: (0000872082015523007)
O governo entrou com uma ação de consignação em pagamento, que está tramitando na 9ª Vara do Trabalho de Cuiabá, para que pudesse depositar numa conta judicial os valores referentes aos salários dos 282 funcionários, no total de 656,6 mil reais. Com esta ação, ao invés de pagar o que devia diretamente à empresa terceirizada, o dinheiro será destinado aos salários atrasados dos empregados. A rescisão do contrato entre o Estado e a empresa ocorreu em 29 de abril e os valores foram depositados em 31 de agosto.
A empresa ainda deve, para diversos ex-empregados, os salários de janeiro a maio deste ano, além de aviso prévio, férias proporcionais e 13º salário. Durante a audiência, a empresa afirmou, por meio de seu advogado, que se esforçará para liquidar todos os contratos de trabalho com os empregados que trabalhavam no governo de Mato Grosso, onde era contratada para realizar serviços de conservação, limpeza e jardinagem.
O atraso de salários gerou transtornos para a ex-funcionária Nilza Almeida Campos, que trabalhava no setor de limpeza da empresa. Grávida de oito meses, ela comemorou a possibilidade de receber os valores que tanto lhe fizeram falta durante o período em que prestou serviços para a empresa. Nilza conta que trabalhou na Forte Sul entre janeiro e maio deste ano e durante este período recebeu apenas um mês de salário.
Além do atraso salarial, a empresa não recolheu o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), nem pagou vale transporte e vale alimentação para a empregada. “Fiquei três meses sem receber. Foi um período muito difícil porque estou grávida e precisando muito do dinheiro. Quando a gente fica sem receber tem dificuldade para pagar aluguel, comprar as coisas pra casa e até para ir ao trabalho. As minhas contas ficaram todas atrasadas. Estou na esperança que agora eu receba tudo que tenho direito”.
Lista de Trabalhadores
Os pagamentos estão sendo realizados apenas para os trabalhadores que constam na lista enviada pelo Governo do Estado de Mato Grosso. Os trabalhadores que quiserem confirmar se estão na lista devem ligar na Secretaria Judiciária e de Apoio à Execução e Solução de Conflitos (Sejaesc) no número: (65) 3648-4165 ou (65) 3648-4057. A orientação da 9ª Vara do Trabalho de Cuiabá para os trabalhadores que não estiverem na lista é procurar o Sindicato dos Empregados de Empresas Terceirizadas de Asseio, Conservação e Locação de Mão de Obra de Mato Grosso.
PJE: (0000872082015523007)
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